Esta é a histórica praça de maio em Buenos Aires, ao fundo a Casa Rosada, sede do governo argentino. A praça constitui-se em um lugar muita historia e paz, vistada por pessoas do mundo inteiro. Estivemos por lá Paulo ( meu filho) e eu, quando da participação de encontro que discutia o desenvolvimento rural latino americano.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

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Comentário

Traduzido em português chega ao Brasil o livro da proto feminista Mary Wollstonecraft (1757-1792). “A vindication of the rights of woman”.Esta obra polemica publicada a 218 anos, retrata a vida conturbada e dramática da ambiciosa e talentosa Mary que exerceu os papeis de governanta, dama de companhia, professora, dona de escola, tradutora, resenhista, autora, mãe de duas filhas ( sendo uma delas autora de Frankenstein), amante esposa, arrimo de família e ativista política, desde de muito cedo se via como a primeira de uma “nova espécie”, incapaz de trilhar um caminho batido como revelou certa vez.

A obra dirigida as mulheres e homens de varias posições, legisladores, pais, mães, padres, e outras diversas classes sociais, retrata o fervor por direitos então em voga,no período que segue da Revolução Francesa. Como legisladora em sua época a autora era responsável por um projeto de educação nacional, que procurava reconhecer a mulher como integrante da participação dos direitos naturais da humanidade.

Neste particular uma questão fundamental precisava a ser enfrentada: a educação das mulheres, assim como a dos homens que deveria se pautar pela crença na racionalidade dos seres humanos e ter como objetivo a autonomia intelectual e moral de todos.

Passados mais de dois séculos, e assistimos ainda todos os dias em todos os lugares do mundo, cenas que demonstram o quanto ainda é tímido o tratamento adequado com quem é dito “diferente’, entre outras tantas mazelas sociais em respeito ao tema, recentemente vivenciemos por um canal aberto de TV no Brasil, forte preconceito com um ser pertencente a esta classe social, quando já na primeira intervenção de exclusão a vitima foi alguém que pertencia a um dos grupos de comportamento, praticas ou vivencia diferenciada.

Embora seja avesso a todos os programas temas o textos que citem ou evidenciam atos de exclusão do mais simples a o mais complexo grupo social, o que deixa perplexo e esta quase insanidade, de nos fazer crer que esta tudo bem, que é normal esta realidade, quando na verdade sabemos que não o é.

Neste particular bastou a personagem ser identificada por meios poucos conhecidos e pronto no momento seguinte já se havia dado um jeito para a exclusão deste de seu grupo. Não sei se foi responsabilidade do canal de TV ou ainda do próprio grupo, o certo é que aconteceu, e o pior que foi em rede nacional, perdendo assim uma ótima oportunidade de ficar ainda mais fundo as raizes deste seguimento social.