Esta é a histórica praça de maio em Buenos Aires, ao fundo a Casa Rosada, sede do governo argentino. A praça constitui-se em um lugar muita historia e paz, vistada por pessoas do mundo inteiro. Estivemos por lá Paulo ( meu filho) e eu, quando da participação de encontro que discutia o desenvolvimento rural latino americano.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O Mate

Porque eu sou do tamanho do que vejo, e não do tamanho da minha altura...
(Fernando Pessoa)

A erva mate era conhecida dos indígenas de um tempo em que não se encontra noticia entre a vasta documentação sobre o assunto. O que se sabe sobre o tema é que muito antes de Cabral aportar no Brasil ( 1500) os indígenas já faziam uso desta erva. Quando a Companhia de Jesus chegou ao Brasil, logo tomou conhecimento sobre as reduções de Guairá, e os guaranis (no atual estado do Paraná ) logo vieram até eles. Foi neste cenário que os Jesuítas encontraram a
“erva do diabo” uma droga que tirava o cansaço dos índios, fazia com que não sentissem fome e até excitava sexualmente.
Venturini (2009), relata que, para o Guarani o mate era uma bebida diária e imprescindível, ligada a rituais religiosos dos pagés, e por causa do transe em que ficavam os pagés os padres entendiam ser esta uma erva alucinógena.
As superstições que então se espalharam, sobre as propriedades venenosas do mate, deram causa a um período estacionário da expansão da erva. Entretanto, foi um período breve, e facilmente vencido pelo avanço vitorioso da bebida guarani. Na verdade, as populações platinas não podiam prescindir do mate. A água salobra e infecta dos rios adquiria um sabor agradável com algumas folhas de caá ( como era chamada a erva mate); a alimentação pesada dos habitantes do pampa, onde os já extensos rebanhos forneciam a carne como alimento principal, precisava do mate como corretivo; e as marchas desbravadoras, sob um sol causticante e sob um acompanhamento infalível de vermes e insetos, necessitavam de suas propriedades higiênicas e revigorantes, para que os soldados não caíssem no desânimo e no cansaço. Enfim, por unica imposição do próprio meio, a erva-mate tornava a abrir caminho entre os lares da Jovem América (LESSA 1986.p 45).
Com o fracasso de todas as perseguições de fundo religioso; era necessário, descobrir um outro fundamento para a campanha desmoralizadora do mate. E surgiram as histórias de envenenamento. Havia o caso dos ervateiros a tombar inexplicavelmente sob as cargas de erva-mate; havia o “mal de ânsias”, peculiar aos afeiçoados à erva, assim como as cólicas e inchações; havia dezenas de casos de loucura, e dezenas de mortes por intoxicação, em toda a região.
Assim com o passar do tempo veio a constatação de que a erva não era alucinógena e que seu consumo trazia benefícios a saúde, os padres liberaram seu uso e ainda desenvolveram tecnologia para a reprodução da planta que passou a ser cultivada em ervais próximos as reduções.
Texto extraido do artigo: A AGRI-CULTURA DA ERVA-MATE E SUA INFLUENCIA NO DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DA REGIÃO DAS MISSÕES DO RS BRASIL. de autoria deste Gaúcho que será publicado em Outubro em Porto de Galinhas - Permabuco, em evento internacional.


sábado, 18 de setembro de 2010

De volta ao lar



Neste inicio de feriadão retornei a Santiago, um pouco exausto pela intensidade das atividades, vindo de Florianópolis, onde durante um tempo, trocamos idéias, socializamos conhecimentos sobre História Ambiental com pesquisadores, estudiosos e cientistas de diferentes continentes. Sempre é muito bom discutir temas que possam trazer mais informações. Em breve vou me manifestar sobre elas. No centro da cidade encontrei grandes manifestaçãoes políticas, muitos candidatos, estranhei por que muitos estão dizendo serem filhos de Santiago.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Encontro Sobre Alimentação e Sociedade

"Posso não concordar com nenhuma das palavras que digas, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las".Voltaire

Nos dias 26 e 27 de Agosto vamos estar reunidos com pesquisadores da UFSM e UFSC, para socializar conhecimento discutir propostas e encaminhar pesquisas, estamos contribuindo intensamente na organização e vamos coordenar a temática 03, que faz uma abordagem sobre os assentamantos rurais na região missioneira. O encontro vai ser em São Vicente do Sul e Jaguari no retiro do Chapadão.

domingo, 8 de agosto de 2010

Meu pai

Seu Ramiro, homem humilde, veio para Santiago para construir a caixa de água da cidade, hoje Corsam. Aqui casou e junto com Manoela tiveram cinco filhos, quatro homens e uma menina, sempre gostou do tradicionalismo, foi presidente do bairro Lulu Genro e deixou um grande exemplo de vida, paz e honestidade. Lembro dele com muita saudade.Ele era meu Pai.

sábado, 7 de agosto de 2010

A poesia e a arte

O encontro com o amor é algo sublime, eleva as criaturas, conduz a lugares unicos, e os devolve a realidade. Tolstoi ( 1996) em "A Mansão dos Lilases"

Ultimamente tenho ido a lugares que antes não ia. Neles tenho encontrado diversas pessoas. Com muitas aprendi, troquei conhecimento, socializei idéias, vivi momentos únicos, com outras aprendi pouco quase não as vi , com algumas não aprendi, não sei por que estavam lá, como elas não deveriam saber sobre mim. As religiões, e as filosofias tem poderosos instrumentos explicativos da existencia individual e coletiva, dos humanos, mais é na poesia e na arte que as lógicas mais remotas do inconciente coletivo e do destino humano são desvendadas.

Vilson ( 2010)

sábado, 31 de julho de 2010

Falta de tempo


Não me diga onde chegaste, mas de onde partiste. Assim posso mensurar a dimensão de seu feito. Provérbio Chinês

Estou de volta, o motivo da ausência foi muito trabalho e estudos, participações em congressos, estaduais e nacionais, e agora começa a fase dos congressos internacionais, em todos com a graça de DEUS aprovamos trabalhos cientificos que vão sendo publicados, e por esta razão foi necessario ficar ausente. Em breve mais noticias. Um abração para quem notou a ausencia.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Agora é em Florianópolis

Mais um trabalho aprovado desta vez é em evento internacional na Universidade Federal de Santa Catarina, ande estaremos em Setembro.
Carta de aceite
Prezado(a) Vilson Flores dos Santos
Temos a satisfação de informar que seu trabalho "AGRICULTURA MISSIONEIRA: CULTIVOS
TRADICIONAIS, HISTÓRIA E TRANSFORMAÇÕES" foi aceito para apresentação no Simpósio
Internacional de História Ambiental e Migrações, que será realizado em Florianópolis, na
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, de 13 a 15 de setembro de 2010. Co-autores: Jaqueline Mallmann Haas; Paulo Roberto Cardoso da Silveira; Paulo Fernando Righes dos
Santos
Modalidade: Apresentação oral
Florianópolis-S C, 26-04-2010.

sábado, 17 de abril de 2010

O encontro com MIguel Altieri

Por razões de frequentar disciplinas de Seminários e Estudos Avançados junto a UFSM, encontrei com Miguel Altieri, uma pessoa calma e de um conhecimento ímpar. Altieri é peruano, professor Ph.D. Entomology University of Florida, nos Estados Unidos, é considerado um ícone da Agroecologia na América Latina e por que não dizer, do mundo. O que mais me impressionou em sua fala foi o fato do mesmo afirmar que hoje um sexto da população mundial passa fome ou seja, cerca de um milhão de pessoas, mais que nos anos cinquenta, também cerca de um sexto da população da época passava fome e que em 2050, 2100, 2150, vai continuar esta média de acordo com a população que existir. Perguntei-lhe então se a solução seria novos hábitos alimentares, e resposta também foi impresionante. As terras produtivas que existem tem capacidade para alimentar toda a população do mundo, mais são usadas para culturas mais rentosas e parte desta produção é transformada em ração animal que da mais retorno financeiro. Falou também da agricultura do futuro mais este é um outro tema para as outras intervenções.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Mais uma pesquisa de sucesso

Ilmo(a). Sr(a).
Vilson Flores dos Santos
Informamos que seu trabalho “ HORTO MERCADO DE AGRICULTURA FAMILIAR: UM OLHAR SOB A ÓTICA DOS JOVENS AGRICULTORES” foi aceito para apresentação no GT número 12, que terá lugar no “ II Encontro Internacional de Ciências Sociais: As Ciências Sociais e os Desafios para o Século XXI”, que ocorrerá entre 8 e 11 de junho de 2010, em Pelotas (RS).
O trabalho completo, de acordo com as normas do evento, deverá ser enviado até o dia 30 de abril de 2010.
Na eventualidade de qualquer dúvida, não hesite entrar em contato através do endereço eletrônico: http://br.mc621.mail.yahoo.com/mc/compose?to=2eicsociais@gmail.com.
Cordialmente,
Prof. Daniel de Mendonça,Comissão Coordenadora II EICS.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Tragedia anunciada

A ciência tem anunciado. O alerta não e recente, quando um grupo de cientistas alertou mundo do que iria acontecer, pouco se considerou a respeito. De la para cá cada vez que um estudioso fala com profundidade do tema vem a ideia de exagero. Entretanto o que estamos vendo nas metrópoles brasileiras, nos diversos estados, e partes do mundo, e o resultado do esperado. Existem sim os fenómenos naturais, mais uma grande parcela, tem a ver com nossas politicas, com nossa responsabilidade, com nosso estilo de vida.

terça-feira, 30 de março de 2010

Falta de tempo

O trabalho enobrese mais também ocupa grande parte do tempo de um cidadão. Nos ultimos dias é o trabalho que tem empedido de fazer uma maior comunicação no meu blog, pois me encontro socializando temas de um trabalho a ser publicado ainda este ano, que reune pesquisadores latino americanos. Em breve estarei dando maiores detalhes sobre esta publicação.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Mais um doutor na equipe



Paulo Roberto, importante professor da UFSM e colaborador torna-se Doutor, na Universidade Federal de Santa Catarina. Autor de centenas de trabalhos cientificos publicados no Brasil e no exterior, Paulo Roberto, é mais um santiaguense de sucesso. Incentivador da leitura e da escrita cientifica, Paulo tem orientado um contingente de pesquisadores que correm o mundo com suas publicações. parabéns ao amigo Paulo temos orgulho do amigo, orientador e companheiro de trabalho.

terça-feira, 23 de março de 2010

Estamos de volta

Em meio ao caos, que se instalou na comunicação, em Santiago com os temporais, aqui pelo alto da boa vista nossa conexão foi interrompinda por motivo de um fio, assim ficamos sem poder dialogar com os amigos. Mais tudo em ordem novamente, o pessoal da empresa de telefonia é 10 na eficiencia. um forte abraço a todos

sexta-feira, 19 de março de 2010

Tempos Modernos

Vivemos um tempo de expectativas, de perplexidade e da crise de concepções e paradigmas não apenas porque inicia-se um novo milênio mais também pelo imediatismo do cotidiano atual. Há uma tendencia dominante que diz respeito a um comportamento da sociedade, onde se visualiza uma especie de vivencia só do atual do momento presente e a existencia de pouco vinculo com o passado, chegando a maioria das vezes a nenhum.
O que se quer dizer com isto, é que estamos esquecendo de nossas raizes culturais e históricas, que sempre trouxeram algum tipo de comtribuição. Mergulhamos em um mundo imaginativo, e direcionado, onde existe uma espécie de imposição a sociedade como forma na qual para ser feliz , não basta consumir o necessário mas, se possível, também o supérfluo. Esta realidade tem contribuído para conferir ás relações do homem com o ambiente um caráter extremamente agressivo, que na maioria das vezes não contribui para um desenvolvimento saudável. Este é por certo um caminho sem retorno. Assim estamos nós aproximando do momento em que decidiremos sobre nossa própia existência. Estes são os tempos modernos, um estilo de vida com futuro incerto.

quinta-feira, 18 de março de 2010

A Volta do Educador

Um dos mais inquietos pensadores da educação rural no Brasil, esta de volta ao convivio dos amigos e companheiros de trabalho, Hugo Vela, professor, pesquisador da UFSM, lutou recentemente contra a Epatite C, e de acordo com seu comunicado está recuperado, a noticia não podia ser melhor pois este cientista é um grande orientador e seu conhecimento encanta gerações. Estamos muito felizes amigo Hugo. Seja bem vindo, ao meio que nos ensinou a caminhar.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Retorno

Estive viajando. Razão pela qual fiquei ausente. Mais estou de volta, com o desejo de encontrar todos e todas com muita paz, alegria e felicidade.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Nossa pesquisa è sucesso



ASOCIACION LATINOAMERICANA DE SOCIOLOGIA RURAL
VIII CONGRESO LATINOAMERICANO DE SOCIOLOGÍA RURAL
PORTO DE GALINHAS, PE, BRASIL
15 AL 19 DE NOVIEMBRE DEL 2010

CERTIFICADO DE ACEPTACIÓN DE PONENCIA
Prof. Ms. Vilson Flores dos Santos
Doutoranda :Jaqueline Mallmann Haas
Doutorando: Paulo Roberto Cardoso da Silveira

Por este conducto nos es muy grato notificarle (s) la aprobación del resumen de su ponencia titulada A AGRI-CULTURA DA ERVA-MATE E SUA INFLUENCIA NO DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DA REGIÃO DAS MISSÕES DO RS-BRASIL, presentada al Grupo Temático 1B- A ruralidade nas sociedades latinoamericanas contemporâneas. Questões gerais en el marco del VIII Congreso de la Asociación Latinoamericana de Sociología Rural (ALASRU).
Dicho resumen fue sometido al análisis y consideración de los Coordinadores del grupo respectivo, por lo que la ponencia podrá ser presentada durante las actividades previstas del Congreso a celebrarse en Porto de Galinhas, Pernambuco, Brasil, entre el 15 y el 19 de noviembre del 2010.

Recife, 8 de marzo del 2010.

Atentamente,
Dr. Henrique de Barros
Coordinador del Comité Organizador Local

quarta-feira, 10 de março de 2010

Maçambará e seu povo

Em visita a educandários da rede estadual e municipal de Maçanbará, pude ver e refletir sobre os grupos que lá vivem e convivem nestes espaços. Pessoas simpáticas educadissimas muito otimistas, e convictas de seu trabalho, destacam-se as diretoras com sua dedicação aos visitantes e sua visão futurista. O resultado não podia ser diferente pois via-se crianças calmas, orgulhosas em ambientes acolhedores, professores, funcionários responsáveis e grupos muito politizados.Viu-se também uma cidade organizada limpa e ordeira. Parabéns ao povo de Maçambará que neste ambiente cada vez mais, possa ser realizado, um desenvolvimento com principios sustentaveis e de convicções de respeito ao meio em que vivem.

terça-feira, 9 de março de 2010

Educação de costas no Brasil

Certa vez em uma aula que dei em São Paulo, afirmei que as Universidades brasileiras pensam e ensinam de costas para o nosso país. E para provar o que estava dizendo, pedi que levantassem a mão os que, ali, pelo menos uma vez, já tivessem ouvido falar em Kant. Todo mundo fez o gesto que eu solicitara. Fiz então pedido igual em relação a Matias Aires -somente um rapaz ergueu, de novo, a mão que baixara. Comentei: Estão vendo? Matias Aires, o maior pensador da lingua portuguesa do Sec.XVIII, era brasileiro e paulista: e, aqui, só é conhecido por aquele rapaz que ali está. Voltei-me para o solitário e indaguei: Você já leu Matias Aires ? Ou somente ouviu falar sobre ele, em alguma das aulas que recebeu ? O rapaz respondeu: Nem uma coisa nem outra. Conheço o nome porque , aqui em São Paulo, moro na rua Matias Aires.
Ariano Suassuma

sexta-feira, 5 de março de 2010

2º Encontro Internacional de Ciências Sociais

“As Ciências Sociais e os Desafios para o Século XXI"

de 8 a 11 de junho, na UFPel.



CONDIÇÕES PARA O ENVIO DOS TRABALHOS:


RESUMO: com no mínimo 10 e no máximo 20 linhas, em um único parágrafo, espaço simples, em português ou espanhol, seguido de palavras-chave (no máximo 4 que indiquem o conteúdo do artigo).
* 15/03/2010 - Data limite para envio dos resumos

TRABALHO COMPLETO: mínimo de 8 (oito) e máximo de 15 (quinze) páginas, incluindo ilustrações e referências bibliográficas.
*10/04/2010 – Data limite para envio dos trabalhos completos http://www.ufpel.tche.br/isp/ppgcs/iii_ecsul.htm

A terra sem males

Reconhecida por Voltaire e Montesquieu, filósofos do Iluminismo, como a realização da utopia do Cristianismo - A terra sem males - As missões jesuiticas são hoje lugares de visitação fundamental para quem quer entender as raizes da civilização do sul do Brasil e da America Latina, onde europeus e silvicolas realizaram os ideiais do Cristianismo na prática. Andar pelos caminhos que uniam a antiga provincia jesuitica do Paraguai e sintir a energia presente em cada um destes lugares.

quinta-feira, 4 de março de 2010

O Dr. Fritz

Chefiando uma equipe de médicos e enfermeiras o doutor Adolph Frederick Yeperssoven, estava no hospital de campanha de uma das mais sangrentas batalhas da segunda guerra mundial, a batalha de "Tannenberg", quando eram examente 18 horas do dia 23 de agosto de 1914 o hospital foi atingindo por um obus torpedo do tipo Shell, entre os mortos esta o doutor Adolph. Entretanto conforme propio relato, quando o mesmo se encontrava em um lugar de paz e tranquilidade, aproximou-se uma senhora, chamando-o de Fritz ? meu nome é Adolpph. Ela esclareceu: Sim meu filho, mais de agora em diante seu nome espiritual será Fritz, pois seu pai quer que voce retorne a terra e termine sua missão. Assim foram anunciadas muitas curas e esta luz continua a brilhar atraves dos tempos. Com base no livro " Um luz no seu caminho"

terça-feira, 2 de março de 2010

O radialista Nelson Abreu

Certa vez a um bom tempo estava chegando a radio Santiago pela manhã para uma entrevista, com Jones Diniz, quando presenciei um fato que marcou aquele momento. Uma menina no auge de seus 15 anos ( calculo), estava realizando o sonho de conhecer o radialista e apresentador NELSON ABREU, cujo progama que apresntava fazia muito sucesso na época, o fato interessante é que a menina tremia sem parar por estar conhecendo pessoalmente um ser que encantava por sua voz e animação. Obrigado NELSON por este belo exemplo para nossos jovens. Que DEUS te ilumine e traga você de volta para o convivio desta comunidade.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Relações homem - natureza

O alerta já começou faz algum tempo, pesquisadores, cientistas e muitos estudiosos do tema vem chamando a atenção para as mudanças climáticas e a necessidade de uma nova postura diante destes acontecimentos. Ainda assim são muito poucas as atitudes diante do fato. Não se busca um movimento revolucionario, uma nova forma de vida em grupo, nem a criação de novas tecnologias ditas alternativas ou sustentáveis, mais a criação de uma nova postura social nas relaçãoes homem-natureza, a produção de novos valores filosóficos, morais e por que não dizer religiosos, novos conceitos juridicos, que possam contribuir para a a criação de formas politicas e ideológicas.
Neste inico de atividades escolares onde estão os futuros cidadões, que nossos mestres possam estar concientes deste conflito. Por que a não ser assim vamos continuar a a sentir os efeitos de nosso estilo de vida dita em sociedade.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Os sonhos

Há mais dois mil anos, numa terra distante, jogaram num poço e venderam como escravo um homem que acreditava em sonhos. Mercadores egipcios compraram e levaram ele para o Egito. Por que lá todos eles sabiam que quem acredita em sonhos sabe interpretá-los. Embora nem sempre possa realiza-los.
Por causa do sonho do Faraó com vacas magras e gordas, este homem livrou o Egito da fome. Seu nome era José. Esta tradição salvou o Egito da fome daquela época e o fez o mais rico entre os povos.
Devemos seguir nossos sonhos, eles nos trazem realizações.
No Livro " O Alquimista " Paulo Coelho.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

A agri- cultura da erva mate
















VIII Congreso Latinoamericano de Sociologia Rural

América Latina: realineamientos políticos y proyectos en disputa
Porto de Galinhas, Pernambuco—Brasil
15 a 19 de noviembre de 2010
A AGRI-CULTURA DA ERVA-MATE E SUA INFLUENCIA NO DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DA REGIÃO DAS MISSÕES DO RS- BRASIL

Este é o titulo da pesquisa enviada para análise neste congresso, por três pesquisadores do grupo NEPALS /UFSM,( Vilson Santos,( Titular) Jaqueline Hass, Paulo Silveira ) que trata do histórico de ligação da cultura de erva-mate com a região das Missões e tem inicio com a civilização jesuítico-guarani, que durante o séc. XVII e a primeira metade do XVIII, se desenvolveu na confluência geográfica de três países da América do Sul: Argentina, Brasil e Paraguai. Onde tudo corra bem estaremos por lá fazendo a defesa.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Retorno

A ausencia foi motivada por uma viagem pela região, lindas paisagens, lavouras produzindo, rios e corregos, lindas matas, asfaltos ruins com buracos traiçoeiros. asfaltos bons, e bem sinalizados. O que não entendo é que vejo placas com tantos milhões esta obra e logo após muitos buracos remendos e desniveis na pista. Por que será ? Enfim uma viagem de trabalho que terminopu com exito.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

A revolução do microcrédito

Muhammad Yunus , outor da obra O Bamqueiro dos Pobres, com base na observação no trabalho artesanal da mulçumana Sufia Begum, tecelã de caules de bambu para confeccionar tamboretes, que vivia em Jobra ,em extrema pobreza e trabalhava de forma escrava, paraalimentar seus filhos, realidade esta que era extensiva a maioria das mulheres naquela região, iniciou um movimento que mudou o destino de milhões de pessoas na Ásia e em outros continentes do mundo, o trabalho consistia em emprestar pequenas quantias em dinheiro, para que cada um ou uma pudesse com seu trabalho promover a melhoria na qualidade de vida. Este projeto que promoveu extensa mudança na realidade social e econômica, só foi possível por que o autor apostou no trabalho das mulheres na contribuição e na confiança que estas podiam dar a partir da realidade em que viviam.

A Escola

“Nas escolas da antiguidade, os filósofos aspiravam à distribuição da sabedoria; nos colégios modernos, nosso propósito é mais humilde: ensinar matérias. A queda desde a divina sabedoria, que era a meta dos antigos, até o conhecimento das matérias, segundo os livros-texto, obtidos pelos modernos, marcam um fracasso educativo mantido através dos tempos”.

( Whitehead, 1965)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

A arte de interpretar


A nossa época é aquela em que os pais tem medo dos filhos porque os filhos dessa época aprenderam a eliminar os próprios pais, de várias maneiras. Essa época é também aquela em que os professores temem os alunos que têm, pois os alunos dessa nossa época aprenderam que podem agredir e, inclusive matar os próprios mestres. Essa época é também aquela em que, por qualquer coisa proveitosa aos próprios interesses, elimina-se a vida dos animais, dos vegetais que habitam o mesmo nosso Planeta.
Do livro " O Despertar da Atenção "

Quem somos neste cenário ?
- Atores
- Coadjuvantes
- Espectadores

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Reflexão



Qualquer tema social proposto para discussão em nossa época deve- se olhar primeiro para as pessoas pois elas são o centro de qualquer projeto sustentável.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A música como linguagem - parte III


Vicente Beltran, na obra A Canção Tradicional na Idade de Ouro (1990) conta que durante o Renascimento, o novelista francês Jean Renarts renovou o mundo da novela, tirando sua aridez e colocando música, melhorou o relato mediante a introdução de belas canções, possíveis de serem cantadas e acompanhadas por violão. Nelas, o autor desejava cantar vivamente cenas da nobreza e a dignidade, como características do ideal que tão intensamente perseguiam as cortes medievais e renascentistas. Na corte convivem cavalheiros e damas, praticando a galanteria, mas o fazem através da música.
Por outro lado, Enio Squeff, estudando A Música na Revolução Francesa (1989) diz que o compositor André Ernest M. Grétry (1741 – 1813) ao relatar a música tocada durante a execução do Rei Luis XVI, o que mais o impressionou foi o ritmo com que os soldados da escolta acompanharam o cortejo com seus tambores: era em 6x8, um tempo desmedidamente alegre, usado na composição de canzonettas, uma das peças mais características da opera bufa. O trágico, escreveu Grétry, era precisamente o contraponto entre a cena, a lúgubre caminhada do rei até o cadafalso, e todo o acompanhamento alegre, quase dançável de um ritmo escandalosamente feliz.
Segundo Squeff, os cronistas da Revolução Francesa contam que nesses dias o povo entoava nas ruas, e também nos teatros, uma canção que marcará época: é Çaira. Essa música, como dezenas de outras, não foi composta especialmente para a Revolução, foi adaptada de uma canção popular chamada Lê carillon national, ainda dos tempos de Maria Antonieta. Mas será o hino de ódio aos realistas e a todos os que não aceitam a nova ordem. Num dos trechos a música diz: ah ça ira, ah ça ira, lês aristócrates à la lanterne. A referência à lanterna é clara, eram nelas que penduravam
os monarquistas para serem enforcados, antes do advento da guilhotina.
Em El Salvador e Nicarágua presenciei músicos cantando canções de estimulo para a Revolução Armada da Frente Farabundo Marti e a Frente Sandinista. Os músicos salvadorenhos do grupo Cutumay Camones cantavam ao som da música folclórica:
abraçados na luta,

cada irmão na trincheira por que amamos a paz...

um fuzil para defender a revolução...

a Maria, José e Sebastião,

já se foram a integrar,

com o companheiro responsável

pela frente popular...

vamos agora companheiros

abarricada levantar,

e os caminhões vamos estourar.

E os revolucionários cubanos em 1959 usavam a música tropical como a salsa e o merengue para instar o povo ao uso das armas, como se ouve na canção, o canhão. Mas, como se observa, não é somente a violência que pode ser difundida musicalmente, estudos feitos por Hugo Vela (1) na música folclórica anônima da América Latina em doze paises, demonstram o quanto essa música expressa a ecologia da região, a religiosidade e o trabalho camponês, no discurso de seus cantos. Assim como a música erudita de Johann Sebastian Bach expressa o mais profundo do barroco
religioso e Wolfgang Amadeus Mozart e Joseph Haydn expressam o clacissismo. Mas em nenhum período da história a música esteve tão próxima do estimulo para uma cultura de paz como no final dos anos 60 e primeira metade dos anos 70, isto é, nos anos da Contra Cultura.
No livro Pensamento e Prática em Educação Ambiental, Vela (2000) mostra o quanto a segunda metade do século XX é marcada pelo nascimento de movimentos sociais globais sociais que se gestaram durante a primeira metade, os movimentos de Contracultura surgidos nos anos 60, de maneira geral, contrários ao Status Quo, aparecem tanto em Praga, como na França, Alemanha, Inglaterra, México, Buenos Aires e principalmente nos Estados Unidos. Nas ruas e nas universidades, a contestação era generalizada: a Democracia, a Universidade, a Liberdade, o Racismo, o Industrialismo, a Paz, o Meio Ambiente e a Qualidade de Vida, tudo era discutido e novas propostas surgiam. Em especial, os grandes festivais de música surgidos efetivamente da Contracultura, especialmente WoodStock, pela sua organização, as manifestações artísticas e o público, especialmente o Rock and Roll, com suas músicas e cantos ali apresentadas, demonstraram o que 500 mil pessoas, norte-americanas ou não, propunham e exigiam do mundo; Paz e Amor. Um ressumo com alguns dos principais títulos das músicas apresentadas nesse grande festival dão uma idéia das exigências: Minha Geração, Liberdade a Joe Hill, Viet
Name, Uma Pequena Ajuda para os Meus Amigos, Por Favor, Por Favor, salvem a natureza, entre outras. As letras dessas músicas trazem claramente a proposta de um novo mundo e uma nova sociedade, através do cuidado com as crianças, a liberdade para os presos políticos e sindicais, o fim da guerra e os preconceitos, a ajuda e cooperação entre os humanos, e a liberdade e amor pela natureza. No mesmo período o exercito dos EUA invadia a Universidade de Berkeley, instalavam-se as ditaduras na América do Sul e se aprofundavam as da América Central, assim como a polícia francesa massacrava estudantes e operários.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

A musica como linguagem - Parte II


As conclusões de George Thonson confirmam a relação do complexo associativo que liga a música e a dança mimética com as ações sociais no surgimento da essência humana. Para ele, ocorre a elaboração de um pensamento racional sobre a natureza e a criação da arte, que no caso da música, a dança mimética, e a poesia, são demonstrações de que efetivamente o complexo arte e construção social pertence a uma etapa muito afastada do desenvolvimento do pensamento humano. Ouvia-se música e dançava-se por alegria e luto, para homenagear deuses e chefes, para treinar guerreiros e educar pessoas. Mitos e lendas contam sua origem na grande maioria das sociedades.
Nesse contexto, há consenso entre os estudiosos do assunto, na afirmação de que todos os outros modos de comunicação surgiram a partir destes sinais, vinculados às transformações pelas quais passou a atividade essencial da espécie humana, que é o trabalho, em função da obtenção dos bens necessários à subsistência.
Portanto, considerando que desde os primórdios da sociedade humana houve a necessidade de transmitir mensagens, primeiro à unidade da tribo, à crença nos deuses, para ensinar as técnicas de caça e pesca, os discursos, mágicos, religiosos ou heróicos, não é de se duvidar que a música e a dança tenham sido das primeiras manifestações artísticas do homo sapiens. Atualmente ninguém duvida da codificação que a música e o canto levam consigo, representando simbolicamente estilos de vida e ideologias ainda não existentes ou ainda não existentes na vida exterior, mas que podem vir existir graças à qualidade criativa da Arte.
David Tame, no livro, O Poder Oculto da Música (1984) afirma que as evidências sugerem vigorosamente que o efeito da música sobre o indivíduo é similar das outras experiências de percepção e aprendizado, como a aquisição da linguagem.
Como já verificamos – diz ele -, existem similaridades definidas entre as influências da linguagem e da música sobre a sociedade. Ambas, por exemplo, atuam como codificadoras de conceitos intelectuais ou sentimentos emocionais que sem a palavra chave, canção ou peça musical correspondente, seria impossível que conceitos e sentimentos permanecessem desconhecidos e alheios a sociedades inteiras. Uma das faculdades humanas que se evidência plenamente afetada pelos efeitos da música e o canto, é o conhecimento e a percepção do tempo.
John Shepherd e outros, no livro A Sociologia da Linguagem Musical (1977) nos dizem que: A música é...um modo aberto que, através de sua natureza essencialmente estrutural, se ajeita singularmente para revelar a estruturação dinâmica da vida social, uma estruturação da qual o material forma apenas um aspecto. A música é conclusiva...por que o significado social só pode surgir e continuar a existir através da comunicação simbólica que se origina na comunicaçãoconsciente da qual a música faz parte.
É reconhecido também pelos psicólogos que as influencias da música na psiquis humana são ilimitadas e variadas. Não há duvidas sobre a influencia da música e o canto nas emoções e sentimentos humanos, de melancolia, de inspiração moral, alegria, energia, violência, sensualidade, calma, devoção, patriotismo, relatos de vida, tudo como experiência de vida, de um conhecimento artístico que permite uma visão diferente do mundo, e do mundo racional da ciência. O Conteúdo emocional da música é tão obvio que aceitamos sua existência a priori. Não há duvida de que a música transmite estados emocionais muito reais e, às vezes, muito específicos, eis o fato do por que se afirma que a música é uma linguagem. Dessa forma a música codificou movimentos inteiros da vida humana, até o surgimento do objeto de referência musical.
A música, diz David Tame (Op cit p 164): transmite a própria essência emocional ou realidade da informação. Tão reais e abertas ao uso prático são as influências psicológicas da música que essa arte tem sido empregada, no transcorrer do tempo, nas sociedades tribais ou nas grandes civilizações para a produção de efeitos emocionais e mentais.

No milenar Egito, o bater das palmas da mão e as bengalas marcavam o ritmo das tarefas agrícolas, tanto como as work songs ou felds hollers dos camponeses negros dos Estados Unidos. Mas no Egito de 1375 a. de C. a música não era apenas usada para tarefas agrícolas, o tocador de arpa cego, esculpido junto a seu grupo de músicos na pirâmide de Pa aten em heb, em Menphis, cantava a letra da canção também escrita no mesmo alto relevo, que procurava motivar a reflexão na nobreza e os intelectuais, para a morte e as incertezas da Vida. Bem como a viver o presente e desenvolver o desapego material. A canção termina dizendo, no Egito que acreditava muito na vida do além:
Alegrate!! Não te preocupes com isso!
Pensa, não esta no poder do homem levar os
bens consigo para o além...
Pensa, não há ninguém, que tendo partido,
tenha voltado

A música era o elemento principal no sistema educativo grego. Em Atenas, Esparta e Tebas todo mundo tinha que aprender a tocar o Aulos. Instruíam-se os alunos no manejo dos principais instrumentos. E nas reuniões sociais a Lira era passada de mão em mão, esperando-se que cada convidado cantasse algo ao som da Lira. Graças a obras de arte esculpidas, tais como o Cálice Brygos, conhecemos algo sobre os instrumentos empregados na Antiga Grécia, bem como o espírito e a natureza de sua música.
Em Mesoamérica, os povos pré-hispanicos tinham as cuícacalli, ou escolas de música. A música não era considerada um arte separada, era parte essencial do ritual religioso que regia a vida dos povos, dando sentido a cada ato e gesto desde o nascimento até a morte. Não se aceitava qualquer ritual ou reunião de celebração sem música. Tanto o ilustre frei Bernardinho de Sahagun no Códice Florentino quanto frei Diego Duran na História de las Índias nos relatam que nessas sociedades, em cada cidade e próximas aos templos existiam as casas de canto, donde uma série de professores de música, canto e dança, ensinavam os jovens a fim de que se formassem como mestres dirigentes de grupos corais, de baile, ou de rituais religiosos.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

A MÚSICA COMO UM INSTRUMENTO PARA UMA CULTURA DA PAZ

A música como linguagem que vamos publicar em blocos nos proximos dias deste feriado tem por base uma pesquisa publica por Hugo Vela e Daniel Morales e Ubiratam Costa pesquisadores da UFSM, por ocasião do I SEMINÁRIO INTERNACIONAL PARA UMA CULTURA DA PAZ E DIREITOS HUMANOS.Onde estivemos presentes.
No prefácio da obra, O Homem através da Arte, o caso da Música (1965), William Carr afirma: nada reflete melhor o progresso social do homem do que a arte. E que por tal razão, o estudo das obras mestras, e eu acrescentaria que também da arte popular, mostra como o artista conseguiu através da contemplação, plasmar para a posteridade as múltiplas facetas do caráter humano, como experiência reveladora. A arte, afirmou o músico e compositor Raul Seixas em sua última entrevista, é a expressão social de uma época. Portanto, se esta é uma regra para a arte em geral, erudita ou não, a música esta nos primórdios das relações entre pensamento e sociedade, ideologia e estrutura, expressão e prática, verbo e ação.
Neste sentido, Ernst Schurmann, no livro: A Música Como Linguagem (1988, p. 09-10), baseando-se nas teses de Althaus e Henne, relativas à comunicação social, considerando esta como a totalidade das atuações mutuas dotadas de função sígnica ou simbólica, sustenta que a música é uma forma de linguagem, uma linguagem musical, onde a música, ou pelo menos, certas manifestações musicais, pertencem a um campo de fenômenos mais amplo, chamado linguagem. Linguagem sonora, verbal, e musical. E para o pioneiro da Antropologia, L. H. Morgan, a formação da linguagem verbal remonta à fase inferior do estado selvagem, isto é, a um período do plistoceno que antecede a era paleolítica (apud Schurmann Op cit p. 14). George Thonson estudando as Origens da Ciência e da Arte (10) a partir das tribos Maoris na Nova Zelândia, os Ponkas do Missouri nos EUA e os Zunhis de Novo México, procura o que ele chama de surgimento da essência humana, ou seja, de um pensamento racional sobre a natureza e a criação da arte, neste caso da música e a poesia, conclui que a evidência revisada até hoje, psicológica e lingüística indica que o complexo associativo musica e sociedade pertence a uma etapa muito afastada do desenvolvimento do pensamento humano. Essa conclusão se confirma pela evidência do totemismo, que nada mais é do que a ideologia característica da tribo primitiva.
....... Continua amanhã ................

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Somos todos parentes

Isto não é uma afirmação religiosa, e sim da Ciência. Andre Langani e Luigi Cavalli Esforça, pesquisadores em genética da Universidade de Stanford, nos EUA, junto com colegas de linguistas, seguiram as trilhas linguisticas de 45 povos, em 45 regiões do planeta, e cruzaram 5 bilhões de informaçãoes genéticas concluindo, até prova em contrario, que Todos Somos Parentes. Da obra de Hugo Vela, "Educação Ambiental" amigo cientista, orientador e companheiro de trabalho.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

A viagem

Nos proximos dias a sociedade embarca em uma viagem. A viagem proporcionada pela fantasia, pela alegria, a viagem que faz com que o corpo quieto torne-se um corpo agitado, e aflore um desejo vivo, pulsante, desafiador. O caminho ou os caminhos para essa viagem são muitos. São diversos, precisamos saber escolher, para que a alegria não torne lagrimas ou tristezas Mesmo que utópico o momento é eterno, por que como nos ensina Friedrich Nietzshe, um dos mais inquieto pensador de todos os tempos " no fim de contas nós amamos nossos desejos, e não o que nós desejamos".

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

É carnaval



È carnaval, para os que gostam uma das preocupaçãoes e com o clima, todos querem saber se fará um calorão daqueles de alguns dias atrás ou se irá chover, ainda mais que este ano que temos carnaval ao ar livre em Santiago. Se chover frustação, calor demais insatisfação, mal estar etc...
Em verdade com chuva ou com calor, os tempos mudaram, foram-se os carnavais de cinco noites e mais o enterro dos ossos, do Clube Sete, palco de tantos encontros e casamentos que perduram até hoje, foram-se os carnavais do circulo militar que sempre era o ultimo a terminar, foram-se os carnavais do Clube União com dezenas de blocos onde reuniam-se a maioria dos jovens. O Gremio resistiu um pouco mais mais não aguentou e agora é só para crianças. Nosso carnaval foi para Jaguari e hoje faz se de tudo para que os jovens voltem a agraditar e participar no carnaval de Santiago. Enfim sem eles, não tem carnaval. Há quanto riso, Há quanta alegria. Quantos gatinhos e gatinhas estão pulando em outros lugares. Enfim foram -se os bailes de salão que passava-se um tempo preparando-se para estes momentos.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Sociedade da pressa



Vivemos com pressa e isto é um fato. Chegamos ao ponto de vivermos sem vivenciarmos os acontecimentos. Ou seja: fomos aos poucos ao longo do tempo social perdendo a capacidade de saborearmos nossos saberes. Buscando mundos simultaneos e diversos temos cada vez mais navegado no mar da técnica, alargamos assim o instito criativo de perpetuar nossa presença no Universo, atraves de coisas realizadas e conquistadas. Em contra partida somos uma humanidade angustiada e insatisfeita. Não olhamos mais a esseência das coisas que fizemos, e por esta razão estamos ficando cada vez mais vazios, assim continuamos a fazer, fazer, fazer ou ter, ter e ter... Enfim qual é o horizonte

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Simpósio Internacional de Historia Ambiental e Migrações

Florianópolis SC, Brasil - 13, 14 e 15 de setembro de 2010Os integrantes do Laboratório de Imigração, Migração e História Ambiental (LABIMHA) têm o prazer de convidar colegas pesquisadores para submeterem propostas de trabalho para o Simpósio Internacional de História Ambiental e Migrações. O Simpósio acontecerá em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, de 13 a 15 de setembro de 2010. O local do evento será a Universidade Federal de Santa Catarina.Neste Simpósio serão tratadas várias temáticas de História Ambiental e Migrações, contemplando diferentes períodos e regiões do globo. Como uma das características da História Ambiental, o Simpósio está aberto a pesquisadores de todas as disciplinas e backgrounds.A língua oficial do evento é o português, mas trabalhos em espanhol e inglês serão aceitos também. As propostas devem ser submetidas através do nosso sistema online.Todos os trabalhos submetidos serão analisados pela Comissão Científica e devem atender a um dos temas abaixo:
A todos que interessam uma contribuição do NEPALS / UFSM

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Medicina de Hortaliças - A Alface

A alface é uma planta hortense da família das Compostas e de que se faz sobre tudo a salada. Esta hortaliça merece interesse não só pelo seu valor alimentício mas também de acordo com Balbach & Boarim ( 1992), pelas suas virtudes medicinais. A alface é laxante, diurética, depurativa, calmante, eupéptica, mineralizante, vitaminizante e desintoxicante.
O seu talo fornece um suco espesso e leitoso, o lactucarium, que contém a lactucina, um principio ativo amargo, graças ao qual esta encerra propriedades hipnóticas. Este suco é um sedativo natural do sistema nervoso. Ainda prescreve-se contra a insônia, palpitações do coração, bronquite, gripe, reumatismo. È também um excelente sedante genital, pois aplaca o excessivo desejo sexual
As folhas da alface consumida em forma de salada, também possuem propriedades medicinais: são indicadas nas afecções dos rins, enfermidades das vias urinarias, enfermidades da pele, dores intestinais, reumatismo tosse e bronquite, sendo que também pode-se preparar um chá. Neste caso usa-se: Por cozimento 50 a 80 gramas de folhas de alface para cada litro de água e toma-se de duas a quatro xícaras por dia.
O Dr. Leo Manfred explica que a alface é muito indicada para a tosse e os catarros bronquiais.
As folhas verdes externas, da alface, contem pelo menos 30 vezes mais vitaminas. Do que as brancas, internas, o mesmo acontece com outras verduras como o repolho e o aipo.
Em breve tem mais

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

QUANDO

Quando, nas horas de intimo desgosto, o desalento te invadir a alma e as lagrimas te aflorarem os olhos, busca-me;
Quando te extinguir o animo para arrastares as vissitudes da vida e te achares na eminecia de desfalecer, chame-me;
Quando te faltar a calma nos momentos de maior aflição e te considerares incapaz de conservar a serenidade de espirito, invoca por mim;
Quando a tristeza e a melancolia te povoarem o coração e tudo de causar aborrecimento, chama por mim;
E quando enfim quiseres saber quem sou, pergunta ao riacho que murmura a ao passaro que canta, á flor que desabrocha e á estrela que cintila ao moço que espera e ao velho que recorda:
Chamo-me AMOR, o remedio para todos os males que atormentam o espirito.
EU SOU JESSUS
Aldolf de Frederlch também conhecido como Dr. FRITZ

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

A liberdade

Em meio ao calor infernal dos ultimos dias, hoje contemplando os parcos pingos de chuva que embora livres teimam em não cair aqui no bairro alto da boa vista em Santiago lembrei do pensamento de um autor desconhecido:
" Amo a liberdade. Por isso, as coisas que amo, deixo-as livre. Se voltarem, é por que as conquistei, se não voltarem é por que nunca as tive ".

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Colegas em destaque

Parabéns pela conquista
Dres: Gisele e Paulo. Boa tarde.


O Instituto Interamericano para a Cooperação da Agricultura, organismo de OEA, divulga na sua divisão de Agronegocio a Revista “Informe Agronegocio” semestralmente. Estamos prestes a divulgar nesta oportunidade, o No. 7 desta publicação e gostaríamos de contar com a sua autorização para divulgar nos 34 paises que conformam o Instituo nas Américas, seu interessante artigo titulado:

“POR TRÁS DA FALSA HOMOGENEIDADE DO TERMO AGROINDÚSTRIA
FAMILIAR RURAL: INDEFINIÇÃO CONCEITUAL E INCOERÊNCIAS DAS
POLÍTICAS PÚBLICAS”

Gisele Martins Guimarães, Paulo Roberto C. da Silveira
Tivemos conhecimento importante artigo em nossas constantes pesquisas em busca de material de qualidade para divulgar em nossa revista.
Solicitamos por este meio sua autorização para a divulgação deste artigo e se estiverem de acordo,
Lhes pedimos nos enviem uma versão aberta em Word para a nossa publicação que estará On Line já em março de 2010, pelo que solicitamos seja enviada AA brevidade possível.
Agradecemos a sua cooperação,
Abraço,

Marco Ortega Berenguer
Promoção do Comércio e da Competitividade do Agronegócio Representação do IICA no Brasil
www.iica.org.br
( (61) 2106-5405 Ê (61) 2106-5459 *: marco.ortega@iica.int
Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura
SHIS QI 03, Lote A, Bloco F - Centro Empresarial Terracotta, Brasília-DF – CEP: 71.605-450

sábado, 30 de janeiro de 2010

O dever de casa

As famílias estão cada vez mais tendo menos tempo para dialogar, os filhos tem tido menos atenção dos pais, que tem estado em busca do ter. Já faz algum tempo que temos vivido para o ter e esquecemos de viver para o ser. Esta dinâmica perversa tem alterado as relações sociais e familiares, desenvolvemos uma pratica de vivencia só do atual e já não mais queremos ouvir os mais velhos, já estamos considerando-os cafonas e fora de moda, vivemos um tempo social em que o pai e mãe sair com um filho (a) ou estar presente em seu ambiente de convivência com os demais jovens é fazer o filho (a) pagar mico.
Do livro , de autoria deste modesto gaúcho com publicação prevista para este ano. E vem mais por ai.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

A voz humana

“Quando é verdadeira, quando nasce da necessidade de dizer, a voz humana não encontra quem a detenha. Se lhe negam a boca ela fala pelas mãos, pelos olhos, ou pelos poros, ou por onde for. Porque todos, todos temos algo a dizer aos outros, alguma coisa alguma palavra que merece ser celebrada ou perdoada pelos demais”.( Galeano, 1991)
O pensamneto estará em uma obra deste autor a ser publicada este ano

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

de onde partiu o golpe que destrui as torres gêmeas do World Trade Center

A ação foi dentro das fronteiras geograficas dos Estados Unidos. No entanto o planejamento, a estratégia, o financiamento, assim como o odio e a insanidade que o moveu não estava em um lugar especifico, facilmente identificavel. A prova disto é que mesmo após a destruição do que restava do possivel país, supostamente origem dos terroristas, o Afeganistão, a organização que planejou e executou o atentato continua viva e agindo.A resposta ? Simples: ela não está em um lugar determinado ao mesmo tempo está em todos os lugares. Pode estar entre nós. Em nossa Universidade, em nossa cidade em nosso País . Um pouco em cada lugar. Inteira em lugar nenhum.

No texto do amigo Valdo Barcellos em Culturas e Saberes Silenciados um retro de nossa realidade. Vilson

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Estou Chegando

Olá pessoal estou chegando, na bagagem uma grande vontade de aprender e com a humilde tarefa de passar o pouco que sei. De hoje em diante vou estar por aqui escrevendo sobre temas variados e lendo sobre os amigos. Um forte abraço a todos. Saludos